Estudantes fazem apresentações musicais no V Festival Campestre de Corais do Estado do Rio de Janeiro

Neste domingo, estudantes do 3º ao 5º ano fizeram uma apresentação musical no V Festival Campestre de Corais do Estado do Rio de  Janeiro. O evento foi realizado em Alberto Torres, distrito de Areal, ao ar livre.  A iniciativa partiu da professora de música Lylian Romero, que tanto tem  apoiado manifestações culturais  através da música entre as crianças com menos  poder aquisitivo. 

Estiveram presentes inúmeras  escolas do município de Areal, além do coral e da Orquestra da Universidade Católica de Petrópolis – UCP. Os alunos, sob a coordenação do educador de música Carlos Henrique Câmara (Dedé), fizeram apresentação de cinco músicas, como a 5ª sinfonia de Bethoven e a Reserva do Tinguá (paródia da música 'Esperando na Janela', de Gilberto Gil e letra dos próprios alunos), que retrata um pouco dos  animais que vivem naquele espaço. O evento contou  com o apoio das Secretarias de Educação e de  Cultura de Areal, além da professora Lylian Romero.

Geraldo Cândido, da Comissão da Verdade, visita a escola e faz palestra aos alunos do 4º e 5º anos

A convite da direção escolar, o ex-senador da República, militante social e um dos  integrantes da Comissão da Verdade do Estado do Rio de Janeiro, Geraldo Cândido da Silva, visitou hoje nossa escola e palestrou para professores e alunos do 4º e 5º anos sobre o período da ditadura militar no Brasil, ocorrida de 1964 a 1985.

Na abertura do encontro foi exibido o vídeo “Apesar de Você” (Chico Buarque) inserido nesse contexto  histórico brasileiro para mostrar aos alunos como os militares brutalizaram e violaram os direitos humanos por 21 anos. Logo após a apresentação de todos, Geraldo Cândido iniciou seu diálogo com os estudantes falando das diversas formas de governo, enfatizando que a pior delas é a ditadura militar, “que perseguiu, exilou e matou centenas de pessoas que lutavam por um Brasil mais justo e igualitário”, destacou.

Cândido, assessorado por Victor e Ana Carolina, explicou que a Comissão da Verdade é um grupo de pessoas indicadas para lutar pelo resgate da justiça e memória na investigação dos agentes públicos e militares responsáveis pelos maus tratos e violação dos direitos das pessoas e que não podem ficar impunes

 Em seguida foi exibido um vídeo popularizado no Youtube “Após ver este filme fico envergonhado com a Copa no Brasil”. Ele retrata as remoções que a população foi submetida para realização da Copa do Mundo, sob o comando da Fifa e de nossos governantes alheios aos interesses populares, verdadeiros lapidadores do patrimônio do povo, que expulsaram milhares de famílias, inclusive com títulos de posse, cujo "erro" é estar na rota dos estádios.

-Não é de se estranhar porque tanta gente está saindo às ruas para fazer protestos, pedindo mais saúde, educação, transporte público de qualidade, moradia e tantos direitos que são negados há 513 anos -, ressaltou Victor, cientista político e assessor da Comissão da Verdade.  

Os alunos fizeram muitas perguntas a Geraldo e aos assessores, inclusive sobre a “Casa da Morte”, em Petrópolis, onde dezenas de pessoas foram ali brutalmente torturadas e assassinadas. 

-Somente uma pessoa saiu viva de lá para contar a história. E para que esta história não seja esquecida, a Comissão da Verdade tem a missão de levar adiante a investigação e punição dos responsáveis destas monstruosidades-, destacou Geraldo.   E para finalizar, os alunos da oficina de música fizeram uma linda homenagem ao militante Geraldo Cândido, que se emocionou  ao ver as crianças cantando a música “Pra não dizer que não falei das flores”, de Geraldo Vandré, que fora tantos anos inspiração para ele e para tantos outros lutadores de sua época, tornando-se um hino de resistência à ditadura.

  

Alunos e professores prestigiam aniversário da Reserva Biológica do Tinguá em Nova Iguaçu

Nesta quinta-feira, os alunos do 3º, 4º e 5º ano em conjunto com professores e funcionários estiveram presentes em Nova Iguaçu para prestigiar o 24º aniversário da Reserva Biológica do Tinguá. O evento foi organizado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade(ICMBio) e contou com a presença de diversas organizações governamentais, não governamentais e empresas privadas.

O transporte das crianças de Petrópolis até o local contou com apoio logístico da ONG AnimaVida, além de alimentação e local para exposição de seus trabalhos. Os alunos interagiram em atividades oferecidas nas diversas tendas sobre educação ambiental com a temática voltada para a Reserva Biológica do Tinguá. Dentre as atividades oferecidas houve a explanação de trabalhos científicos sobre tratamento da água, material reciclável, entre outros.  

As crianças participaram de um teatro sobre a preservação dos mananciais da água. No final do dia foi a vez dos alunos fazerem suas apresentações, com músicas, cujo público interagiu cantando junto. Duas músicas foram criadas pelos alunos em conjunto com os professores: Mascote da Escola e uma paródia da versão original da música Esperando na Janela, denominada Reserva do Tinguá. As crianças retornaram para Petrópolis com uma nova bagagem de experiências em relação à preservação ambiental. 

Alunos da escola com a representante da AnimaVida Ana Cristina

Tenda da AnimaVida com os trabalhos dos alunos

Apresentação das crianças e agradecimento do diretor da Reserva Flávio Silva

Educação ambiental agita alunos e professores

Aconteceu hoje no auditório da escola uma apresentação dos alunos sobre a questão sócio-ambiental, mais especificamente sobre a Reserva Biológica do Tinguá. Para prestigiar o evento estiveram presentes algumas entidades governamentais e privadas, situadas no entorno da escola e que estão comprometidas com a preservação ambiental.  

Articulada pela Ong AnimaVida, compareceram ao evento representantes da Reserva Biológica de Araras, do Instituto  Nacional de Metrologia, Qualidade eTecnologia (Inmetro), com sede em Xerém, da Escola Municipal Sebastião Lacerda (Rocio) e da própria Reserva Biológica do Tinguá, com sede em Nova Iguaçu.

O objetivo central do evento foi divulgar o trabalho dos alunos e professores que, ao longo deste ano, vem se empenhando em pesquisar sobre a importância da preservação da bioesfera, mais precisamente da fauna (animais) da Reserva Biológica do Tinguá.  

Foto: Ana Cristina (AnimaVida)

“Este evento é um esforço integrado de toda a escola. Em 2012 estudamos a água como importante elemento da natureza e de como podemos preservá-lo melhor. Este ano os estudos foram direcionados para os animais que ainda resistem na mata atlântica e como podemos auxiliar em sua preservação” destacou Angélica Proença, diretora da Escola Municipal Leonardo Boff.

Foto: Ana Cristina (AnimaVida)

Foto: Ana Cristina (AnimaVida)

“Todos vocês estão de parabéns, alunos, professores e direção. Sei do esforço de todos para esta apresentação, principalmente por este cenário todo montado, com elementos da Reserva Biológica do Tinguá. Pode contar conosco para os avanços dos trabalhos direcionados pela escola”  destacou Flavio Silva, chefe da Reserva Biológica do Tinguá.

Oficina com a Cooperativa Manjericão

A semana começou de uma forma diferente: com uma oficina de culinária vegana (sem ingredientes de origem animal), ministrada voluntariamente por Carina Ruiz, da Cooperativa Manjericão. A comunidade escolar já vem demonstrando preocupação no que se refere à alimentação saudável e de qualidade, uma vez que as crianças permanecem na escola por 9 horas. Carina passou a tarde com a equipe da escola compartilhando e colocando em prática receitas simples e baratas. Algumas dessas receitas preparadas foram: kibe com inhame, empadão de legumes, bolo de fubá com goiabada e pudim de pão.

Agradecemos imensamente a presença da Carina por se disponibilizar em estar voluntariamente conosco e desde já aguardamos a próxima visita.

Carina mostra o passo-a-passo do bolo de fubá com goiabada

Índios Fulni-ô dançam e cantam com os alunos

Alunos e professores comemoram hoje a semana indígena com a presença de representantes da etnia Fulni-ô, do município de Águas Belas (PE). Eles estiveram na escola para divulgar sua cultura, expor seus artesanatos e conversar com alunos e equipe escolar.

Desde 1998, esta prática acontece anualmente na escola, que acolhe e apóia a causa indígena, em especial a etnia Fulni-ô. A índia Neiza fez a abertura do encontro, proferindo palavras na língua Yathê, idioma oficial da etnia. Em seguida, o líder Mário Fulni-ô explicou as inúmeras dificuldades enfrentadas pela aldeia como a seca prolongada (só chove uma vez por ano) e sem condições de desenvolver a agricultura. Eles saem da tribo sempre em abril (mês que se comemora o dia do índio) para venda de artesanatos em escolas, universidades e igrejas que os acolhem, como forma de buscar sustento para o ano. Ele finalizou comentando as dificuldades da longa viagem, do semi-árido nordestino até a capital fluminense.

Líder indígena Mário Fulni-ô

Por fim, Douglas Fulni-ô fez uma belíssima apresentação entoando os cantos toré e cafurna, pelo agradecimento de estarem ali e pedindo as bênçãos divinas a todos os presentes.  Em contrapartida, os alunos entregaram seus trabalhos relacionados à causa indígena, emocionando a todos. 

Professora Elaine, Mário Fulni-ô, professor Fernando, Neiza Fulni-ô, 
Leoni e Douglas Fulni-ô

Sesc proporciona viagem ao Rio de Janeiro

Em parceria com o Sesc-Quitandinha (Petrópolis), através do projeto "De pernas para o Rio", todos os alunos acima de 10 anos, além de professores e funcionários da escola foram contemplados com uma viagem à cidade do Rio de Janeiro. 

Segundo os coordenadores, o principal objetivo era dar oportunidade para crianças de famílias carentes visitarem o centro histórico da cidade "maravilhosa", com transporte, alimentação e monitoramento gratuitos.   

Após uma caminhada pelo centro os alunos participaram de uma palestra interativa no Centro Cultural da Justiça Federal relatando o histórico da cidade do Rio, desde a ocupação dos portugueses até os dias de hoje. O passeio foi finalizado com uma confraternização no restaurante Temperarte, em Copacabana, além de um passeio de ônibus pela orla, proporcionando às crianças belíssimas e inesquecíveis paisagens. 

As crianças puderam contemplar o ícone da cultura carioca: o Teatro Municipal